VIII JORMADA DE HISTÓRIA DA ARTE - ARTE E HISTÓRIA - DIÁLOGOS INTERDISCIPLINARES em [ Auditorio A102 do Cad 2]

O Grupo de Pesquisa Perspectiva Pictorum e os professores da Residência Pós-doutoral PPGHIS/UFMG UFMG que tem como tutor o professor Magno Moraes Mello, têm o prazer de convidá-lo (a) a participar do Seminário intitulado Arte e História – diálogos interdisciplinares, que se realizará entre os dias 14 e 16 de junho de 2023. Trata-se de um evento inserido na VIII Jornada de estudos em História da Arte. A proposta central do encontro é refletir sobre as manifestações artísticas, culturais e metodológicas da obra de arte no Brasil entre os séculos XVI e XIX. Deste modo, pretende-se reunir neste encontro, pesquisadores e especialistas interessados em renovar este campo de investigação. Nossos principais objetivos estão condicionados nos seguintes eixos: 1 - Aprofundar discussões e análises sobre temas atuais no campo da História da Arte: pintura, escultura, música, retábulo, azuleijo, arquitetura e restauro 2 - Desenvolver novas metodologias de pesquisa para o ampo da arte em Minas Colonial impulsionando a teoria e a metodologia da história da arte 3 - Desenvolver novas formulações teóricas nesse campo do conhecimento 4 - Proporcionar condições de realização de trabalhos conjuntos entre os pesquisadores envolvidos na Jornada e alunos de pós graduação 5 - Organizar publicaçoes específicas no campo da história da arter do Tempo Colonial O nosso intento é reconhecer a relação entre a História da Arte e a História da Ciência com seus pressupostos históricos e culturais. Os conhecimentos dos textos científicos, às questões dos tratados, às variações de técnicas, modelos ou formulários, envolvidos no conceito de procedimentos operacionais estão nitidamente explorados nos centros da produção artística, seja, ele a o dos grandes mestres ou das mais simples oficinas. O seu universo produtivo avança não somente dentro do continente europeu, mas alastra para a América Portuguesa, América Espanhola, como ainda é evidente a sua manifestação no Oriente.Outro ponto em discussão é abordar os principais aspectos relacionados com a construção do espaço figurativo e suas relações com a perspectiva, com a cenografia e com a tratadística coeva. Ou seja, estabelecer uma abordagem própria para a interpretação do espaço pictórico desenvolvido durante uma determinada época. Assim, a cenografia, a quadratura e a pintura passam a dialogar não só por meio de um ponto de vista formal, mas, em especial, sob o ponto de vista histórico-cultural. Com efeito, ciência, técnica e arte, embora se apresentem como domínios distintos, têm suas histórias e seus processos de elaboração imbricados. Como aspecto complementar e bem diferente do que acontece quero lembrar que o estudo organizado das Ordens Religiosas no Brasil com núcleos de investigadores, alunos de graduação e de pós-graduação pode nos ajudar na complementação singular e minuciosa das diferentes e diversas manietações artísticas por todo o país. Estudar cada Ordem religiosa concentrando núcleos isolados como pintura, arquitetura, decoração retabular, escultura e história podem fornecer um conhecimento fragmentado que depois se aglutinaria num liame de conhecimentos até então nunca imaginado. Uma proposta a ser pesada por todos nós. Finalmente, estes seminários abrem novas perspectivas para um estudo mais apurado visando o descortinamento deste amplo universo pictórico que é a quadratura.